Criar uma Loja Virtual Grátis



ONLINE
2





Partilhe esta Página

 



CANTINHO DE BLOGS
CANTINHO DE BLOGS

Não chame o meu amor de Idolatria  Nem de Ídolo realce a quem eu amo,  Pois todo o meu cantar a um só se alia, E de uma só maneira eu o proclamo.  É hoje e sempre o meu amor galante,  Inalterável, em grande excelência;  Por isso a minha rima é tão constante A uma só coisa e exclui a diferença.  'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;  'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;  E em tal mudança está tudo o que primo,  Em um, três temas, de amplo movimento.  'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;  Num mesmo ser vivem juntos agora.

William Shakespeare

 

 

O Limite Saudável do Amor por Nós PrópriosO amor por nós mesmos, que só a nós diz respeito, sente-se satis­feito quando as nossas verdadeiras necessidades ficam satisfeitas; mas o amor-próprio - que se pretende comparar com ele - nun­ca se sente satisfeito nem o poderia estar, porque esse sentimen­to, que nos leva a preferirmo-nos aos outros, também exige que os outros nos prefiram a eles próprios; ora isso é impossível. Eis co­mo as paixões suaves e afectuosas têm origem no amor por si pró­prio, e como as paixões de ódio e de ira provêm do amor-próprio. Assim, o que torna o homem essencialmente bom é o facto de ter poucas necessidades e de pouco se comparar com os outros; o que o torna essencialmente mau é ter muitas necessidades e preo­cupar-se muito com a opinião. Sobre este princípio, é fácil ver co­mo se podem dirigir - para o bem ou para o mal - todas as pai­xões das crianças e dos homens. É verdade que, como não podem viver sempre sós, dificilmente poderão viver sempre bons: e esta dificuldade aumentará, necessariamente, com o alargamento das suas relações; e é nisso, sobretudo, que os perigos da sociedade nos tornam a arte e os cuidados mais indispensáveis para prevenir­ - no coração humano - a depravação originada pelas suas novas ne­cessidades. Jean-Jacques Rousseau, in 'Emílio'

 

 

 

 

 

 

 

APENAS UM SONHO

Como cheguei até aqui Não sei, não lembro

Só sei que caminhando vim

Caminhando pelas incertezas da vida

Vivendo um dia a cada instante

Um instante a cada dia...

Em algum lugar do passado me perdi

Em meio a muitos amores Paixões, encanto e ternura

Mas o rosto de minha amada Ainda não esqueci...

Por muitos lugares andei

Vivendo outras paixões

Mas de nada adiantou

Dormindo em outros abraços

Procurando em outros braços

A paz que perdi..

Não encontro em lugar algum

Sempre tudo me parece tão comum

Acho que não tenho mais forças

Aqui vou quedar e dormir

Sonhar com tudo que tive

E esquecer tudo o que perdi...

Longe de tudo De todos,

no meio deste deserto Sem flores ou alegria,

cansado e

A ela buscando

Mas é apenas uma miragem

Um sonho

Apenas um sonho

De amor...

 

 

 

 

 

 

 

 

Se meu coração falasse

Diria da ventura suprema de estar envolto em amor

Se meu coração falasse

Diria quanto dói a saudade de um ex-amor

Se meu coração falasse

Diria quanto pesa a angústia de uma injustiça

Se meu coração falasse

Seria o melhor poeta

Diria da beleza de uma rosa

Da paz de um sorriso infantil

Da graça de um beija flor

Se meu coração falasse

Provavelmente seria um arauto da parceria

Um profeta ensinando-nos o Paraíso

Um seresteiro, um poeta, um trovador!

Se meu coração falasse

Certamente cantaria doces canções exaltando os casais

Conversaria em linguagem própria com os animais

Diria versos às flores

Faria dueto com as águas do rio a correr

Diria carinhos ao Sol e às Três Marias

Se precisasse da escrita para se comunicar

Escreveria colorido Talvez em vermelho paixão

Ou em prata que pegaria das noites de luar

E quem disse que ele não arranjou um jeito de falar?

Diz amo você com meu olhar

Entoa ternuras quando me ponho a cantar

Reveste-me de verdade crua quando estou a poetar

Pena que sua voz é baixinha

E nem todos podem ouvi-lo!

Só os amantes possuem o poder de escutar

A doce e meiga voz do coração...

Privilégio dos amantes, então...

 

by: Magda Almodóvar

 

 

 

Se tudo te angustia, examina a própria vida... Se tudo te angustia, examina a própria vida, a fruta que amadureceu, caiu ao chão, apodreceu, e ainda assim será aproveitada como alimento, em tudo, nada se perdeu. Ainda gera sementes para novas árvores, adubo para a terra, vida que se revela. Se nada te consola, examina a dor alheia, observa... Tamanha dificuldade, e o menino sem pernas, caminha, a menina sem braços ainda pinta, o senhor sem a visão, guia outro irmão. Se a esperança fugiu, se a dor te consome, lembre-se de Jesus, que foi acusado, condenado sem nada dever. Foi açoitado, com o corpo dilacerado, carregou seu caixão, um madeiro pesado, sem nenhuma compaixão. Pregado como se fosse restos de carne, ainda olhou para os lados, anunciou a boa nova para os ladrões, e num último gesto sublime, não amaldiçoou, simplesmente perdoou. E se ainda assim,